Governo pagará auxílio a órfãos da covid-19 no Ceará

Proposta enviada pelo Poder Executivo integra o programa Ceará Acolhe, vinculado à Secretaria da Proteção Social (SPS)
Duas crianças, de costas, numa sala humilde, escura, olhando para a porta aberta onde se vê uma rua de calçamento com mato
A medida garante um auxílio de R$ 500 a crianças e adolescentes que perderam os pais na pandemia. Foto gerada por IA

A Assembleia Legislativa do Ceará aprovou o repasse de R$ 100 mil ao Fundo Mais Infância Ceará para conceder auxílio de R$ 500 a crianças e adolescentes que perderam os pais na pandemia de covid-19. A ação integra o programa Ceará Acolhe, com foco em proteção social e inclusão desses jovens em políticas públicas. O governador Elmano destacou que a medida garante dignidade e justiça social para os órfãos da pandemia.

A Assembleia Legislativa do Ceará (Alece) aprovou, nesta quarta-feira (24), o repasse de R$ 100 mil para o Fundo Mais Infância Ceará (Femic), com o objetivo de atender crianças e adolescentes órfãos em decorrência da pandemia de covid-19.

A proposta enviada pelo Poder Executivo integra o programa Ceará Acolhe, vinculado à Secretaria da Proteção Social (SPS). A medida garante um auxílio de R$ 500 a crianças e adolescentes que perderam os pais na pandemia.

“Garantir apoio financeiro aos órfãos da covid-19 significa oferecer dignidade, segurança e um cuidado essencial para que essas crianças tenham melhores condições de seguir em frente e construir um futuro com mais esperança”, destacou o governador Elmano de Freitas.

Quem tem direito

O auxílio é voltado a crianças e adolescentes de até 18 anos incompletos que tenham perdido pai e mãe por covid-19, ou que vivam em famílias monoparentais cuja única responsável tenha falecido durante a pandemia.

O programa busca fortalecer vínculos familiares e sociais, além de preparar os jovens para o futuro com acesso facilitado a programas de aprendizagem profissional, estágio e políticas públicas educacionais e de saúde mental.

Rede de proteção ampliada

Lançado no ano passado com aprovação unânime da Alece, o Ceará Acolhe prevê uma série de ações coordenadas:

• Identificação e inserção dos órfãos em serviços socioassistenciais;
• Atendimento prioritário em saúde mental;
• Acompanhamento pelo Cras e Creas;
• Prioridade na matrícula em escolas públicas.

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